Gestor Prepare-se! Tudo indica que 2015 será um ano de modesto crescimento no Brasil

Previsões recentes divulgadas pelo FMI mundo afora demonstram a economia como um todo crescendo 3,8% em 2015 comparativamente a 3,3% desse ano de 2014. É um avanço, mas é modesto.

A boa notícia é a expectativa de outro bom ano para os Estados Unidos da América cujo PIB em 2014, conforme o FMI fechará com crescimento de 2,2% versus o ano anterior enquanto para 2015 é possível estimar percentual acima de 3, ou melhor, 3,1% positivos. Isso é ainda mais expressivo considerando que a base do PIB Norte Americano situa-se ao redor de U$ 17 Trilhões/ano.

No caso Brasileiro, mesmo antes do resultado final das eleições Presidenciais, os especialistas indicavam que independente do nome do Presidente eleito para o mandato que se inicia em Janeiro de 2015 é praticamente impossível imaginar aumento substancial da Produção Nacional no curto prazo devido à complicada situação fiscal, inflação resistente acima de 6% , cenário global de crescimento e também levando em conta o estado de ânimo das empresas e homens de negócios.

O FMI indica que depois de crescer pífios 0,3% em 2014 o PIB Brasileiro ficará na casa de 1,3%.

Nesse cenário de aumento da produção nacional brasileira abaixo da taxa de 2% depois de um ano de 2014 de estagnação econômica os gestores necessitarão trabalhar com afinco no sentido de manter a lucratividade dos negócios ou ainda para mitigar maiores perdas de resultado.

Aqui vão alguns pontos que devem fazer parte da agenda dos empresários:

  • Manter a organização e sua estrutura de pessoas ainda enxuta e condizente com o nível de produção e vendas;
  • Vigilância diária na evolução dos custos uma vez que os salários serão corrigidos levando em conta a inflação passada;
  • Adiar, onde possível, planos de expansão que exijam investimentos importantes de capital fixo;
  • Dar continuidade no esforço para eliminação de desperdício tanto no chão de fábrica como nos escritórios;
  • Observar os passos da concorrência relativamente a preços e ofertas comerciais;
  • Buscar crescer acima do segmento/mercado com portfolio de produtos atrativo;
  • Estudar regiões geográficas do país que apresentem crescimento acima da média e que poderiam ser servidas sem muito investimento;
  • Se houver dependência de importações será preciso monitorar a evolução da taxa de câmbio e realizar estudos de custo para eventual mudança de fonte de suprimento no curto prazo.

P.S. No último texto que publiquei – Marca é um ativo valiosíssimo – há uma incorreção no valor da marca Apple. O número correto é U$ 119 bilhões.

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